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terça-feira, 19 de abril de 2011

Legislativo debate projeto da Vale/FCA

A convite do presidente Maurílio Barbosa, comissão da Vale veio à Câmara apresentar o Projeto de Modernização da Linha Ferra Horto/General  Carneiro
Com previsão de serem iniciadas em Sabará dentro de pouco tempo, as obras de duplicação e retificação de 8, 3 km da Linha Férrea entre os bairros Horto, em Belo Horizonte, e General Carneiro, no município, ainda suscitam uma série de dúvidas: quais os impactos sobre a região de General Carneiro? Como a comunidade será atingida? Como serão feitas as desapropriações? Como ficará o tráfego no local? Quais serão as medidas compensatórias?

Para responder a essas e outras perguntas, o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Maurílio Barbosa da Silva, convidou uma comissão da Vale  para visitar a Casa, na terça-feira, 6 de abril. A empresa e a FCA (Ferrovia Centro Altântica) são as responsáveis pelas obras. Em mais de duras horas de reunião, Luciano Almada (Líder do Projeto), Oberdan de Araújo Pereira (engenheiro de implantação da obra) e Hélcio Martins Borges (relações institucionais) explicaram o projeto com riqueza de detalhes.

 Participaram do encontro os vereadores Marcus Aurélio de Oliveira (vice-presidente da Câmara), Jessé Batista (1° Secretário), Ricardo Antunes, Terezinha Van Stralen e Valtair Rodrigues, além de representantes da comunidade de General Carneiro.

Após a apresentação, vereadores e moradores se manifestaram contra a principal mudança feita no projeto original: a exclusão da trincheira, que, inicialmente, seria construída para ligar a rua Mariana  à rua nova. Com isso, para o transporte de carro, restará apenas uma única via de acesso entre os bairros General Carneiro e Nações Unidas. Segundo Luciano Almada, a decisão foi, essencialmente, técnica e levou em consideração a questão da segurança no local.

Para os participantes do encontro, os técnicos não pensaram no futuro quando optaram pela medida. Lembraram que a região está em franco crescimento e a tendência é de grande aumento do fluxo de pedestres e veículos. Fizeram ainda o seguinte questionamento: como ficará a população caso, por algum imprevisto, esse único acesso seja inviabilizado?  Diante do contexto, todos argumentaram que a construção da trincheira é essencial.

Sobre a reivindicação, Luciano Almada deixou claro que não será possível fazer mudanças substanciais no projeto, uma vez que ele já foi licenciado pelo IBAMA. Sugeriu, no entanto, que a Câmara, lideranças e comunidade oficializem junto à Vale o problema.

Outra preocupação levantada pelos representantes da comunidade é com o fechamento da rua Estados Unidos, onde, hoje, o tráfego é intenso.  Eles também falaram da necessidade de haver uma ligação entre as ruas Libéria, Estados Unidos, Japão e Senegal. Nesse caso, o engenheiro da Vale não vê grandes dificuldades.

Para o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, o projeto é realmente muito interessante, “o problema é que ele contempla muito mais Belo Horizonte e esquece Sabará, onde vai acontecer a maior extensão da obra e onde será desapropriado o maior número de famílias”, afirma.

Como medida compensatória, Maurílio Barbosa defendeu, principalmente, a criação, no município, de áreas de convivência, como as que serão implantadas em Belo Horizonte. “Nossa região é muito carente e nossos jovens precisam desses espaços”, explica. O Chefe do Legislativo pediu, ainda, mais diálogo da prefeitura com a comunidade e os vereadores para, juntos, definirem outras medidas compensatórias que sejam importantes para Sabará.

 Ao final do encontro, a Câmara Municipal de Vereadores decidiu enviar à Vale um ofício com as principais reivindicações da comunidade.  Entre elas: a criação de uma via para dar continuidade à Rua Ipatinga, passando pela bifurcação das Ruas Santos Dumont, Rio Piracicaba, Rua São Lourenço, Rua Itaúna até chegar à Rua São Pedro;. ligação das Ruas Estados Unidos e Libéria à  Rua Nova; construção de uma escadaria no final da Rua Holanda e Egito com a Rua Nova e  ligação da Rua Carvalho de Brito a Rua Itaúna.

Vereadores e moradores defenderam ajustes no Projeto, como a inclusão da trincheira

O Projeto
Orçado em, aproximadamente, 138 milhões de reais, o Projeto vai duplicar e modernizar o traçado da Linha Férrea entre o Horto, em Belo Horizonte, e General Carneiro, em Sabará. Mais de 250 mil moradores serão beneficiados, por meio da instalação de passarelas e viadutos, pavimentação de ruas e construção de áreas verdes e de lazer. Além disso, a obra contribuirá para a melhoria da segurança das comunidades, com a eliminação das passagens em nível (cruzamentos de vias rodoviárias com a linha férrea), e maior agilidade das operações.

Em Sabará, o projeto prevê as seguintes obras:

- 01 passagem superior rodoviária em substituição à passagem em nível na Vila Marzagão;
-01 viaduto rodoviário próximo à ETE da COPASA;
-01 passagem rodoviária inferior, fazendo a ligação entre o prolongamento da Rua Jordânia com a Rua Futura, em General Carneiro;
-01 viaduto rodoviário em substiuição à passagem em nível da Rua Chile, em General Carneiro;
-01 passarela  nas proximidades da Rua Minas Gerais.

Conheça mais sobre o projeto no site: www.fcasa.com.br. Os moradores também poderão esclarecer suas dúvidas no “Alô Ferrovias”, telefone:  0800-285-7000